sábado, 23 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Tela: L'Origine du monde (1866) de Gustave Coubert
Trechos retirados do livro: Minha história das mulheres; de Michelle Perrot/ Tópico: O sexo das mulheres
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obs: lutar contra o patriarcado e as mentalidades ditas moralistas que repuguinam uma simples imagem e algumas linhas de reflexão não é tão simples quanto se pensa.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Corpos
Poder te beijar, sentir teu corpo, deslizar minha mão em você, respirar em teu ouvido e te vê fechar os olhos, pode até me fazer feliz.
Sentir minha boca tremer, vibrando com o meu prazer é o mesmo que ouvir a sincronia das nossas respirações.
O calor e o suor serão só o começo das sensações e do festival de essências que sairão dos nossos corpos.
Nossos movimentos e dizeres farão parte intrínseca das nossas imaginações.
E possuir cada canto do corpo um do outro será só um detalhe.
O melhor de tudo será ao final poder descansar sob você e calar.
Autoria: Isis* 14-06-2008
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observação: nesse momento da minha vida eu estava muito safadxxinha! kkkk
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Mordida (cerração)
Sangue ancestral e tempero de paixão dançam juntos, como as saias rodadas de voluptuosas ciganas.
Brilhos noturnos, ciclos lunares e a obediente fertilidade nos embriagam e por segundos queremos estar em meio às águas paradas e perigosas de um lago profundo.
Entre todos os sentimentos, o ciúme é a chave da explosão dos nossos sentidos; posse, poder e paixão rodam juntos como num carrossel, como num turbilhão de entrega e sedução.
Longos cabelos voam com a inocência e as ilusões. A verdade não máscara nada e dói; dor latente e agoniante.
Mas nada que um bom torpor de vinho quente, beijo, boca, pele e seda não calem.
Cale!
domingo, 15 de junho de 2008
Deusa
Ela vem através dos caminhos dos poderes ocultos, desfilando enigmas e olhares petrificantes.
Seus dedos indicam símbolos, que só os escolhidos conseguem decifrar.
O grande encontro com suas filhas, vem em forma de beijo quente.
O intocável é o seu refugio; e sua presença estremece a terra e faz a natureza se curvar diante daquela em que não se pode saber a sua essência.
Nosso choro e nossos risos são os nossos presentes frente aquela que não precisa ouvir nossas palavras.
A sabedoria rasteja ao seu redor.
A beleza é a sua esplendorosa arma.
A vida é ela própria.
Sua alma é múltipla.
Um simples desejo seu pode transformar a noite em dia e fazer todos os planetas dançarem no universo no ritmo do transe, do inconsciente.
A mãe que nos gerou com a vontade do coração.
É aquela que por si só já é grandiosa.
Aquela que domina o que pretender tomar posse.
Que faz com que nos curvemos sem exitarmos, sentindo muita felicidade por isso.
Perfeita Mãe, magnífica Deusa; te honramos e adoramos os teus feitos, que de encontro com o teu abraço, tudo se torna novo e puro.
Abrimos nosso ser para que habites e nos transforme em sacerdotisas e sacerdotes da paz e do amor.
Caminha ao nosso lado ou guia-nos para ti.
Queremos te encontrar.
Autoria: Isis* 10-06-2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Fadas
As fadas e o ar, a delicadeza, o vento e a púrpura, o brilho e o esplendor.
Seu beijo mágico de pétalas de rosa, seu toque suave que faz transformar o tempo e nos faz dormir cem anos em um segundo.
Asas da paixão, do fogo, cor da água, transparente como um arco-íris.
Altar dos mistérios da natureza, que nos traz o cheiro do néctar e o doce da vida num simples bailar de êxtase.
Os olhos da verdade, claros como um dos raios do sol num dia morno, abafado e vaporoso.
Amantes dos elementais.
Companheiras das mais belas borboletas.
Fecundadoras da beleza e da raridade.
Poéticas, melancólicas, lânguidas, alegres e felizes.
Cantoras dos mais divinos sons.
Rápidas como o pensamento.
Dormentes como o amor e eufóricas como a paixão.
Doadoras de sensações inexplicáveis.
Seu pequeno sopro é o nosso calafrio.
Articuladoras do destino dos seres que se abrem para o cosmos, que fazem de seus corpos templo do infinito.
Confundidas nas noites com vaga-lumes e estrelas e de dia com beijos de sede.
Nunca capturáveis, escondem-se para formular em segredo momentos de alucinações.
Suas lágrimas são as gotas da chuva fina.
Construtoras da diversidade das flores.
Moradoras de desconhecido.
Puras como o bem em sua essência.
Profundas como só elas; bem mais que a escuridão do mar.
Curadoras dos nossos corações.
Perfeitas, imutáveis, imortais.
Pensadoras silenciosas.
Articuladoras insônias.
Viajantes das horas mágicas e dos lugares perfeitos.
Habitantes do verde, do invisível.
Autoria:Isis* 09-06-2008